Comandante Geral apela disciplina e patriotismo aos efectivos durante a passagem de ano
O Comandante Geral da Polícia Nacional, (PNA) Comissário-Geral, Arnaldo Manuel Carlos, orientou, neste sábado, 30, no pátio da Unidade de Reação e Patrulhamento do Comando Provincial de Luanda, aos efectivos representados de todas as especialidades, disciplina e patriotismo durante abordagem com a população, na transição de ano.
Por: Cambundo Caholua
O acto contou com altas patentes do Conselho Nacional da Polícia. No seu discurso, em parada, com cerca de 4 mil efectivos, o Comandante Geral aconselhou aos agentes a agirem em conformidade com à lei.
"Que a disciplina seja a bússola de cada um, porque em qualquer órgão essa natureza é sempre bem sucedida", salientou.
"Nenhuma corporação dessa natureza pode cumprir a sua missão se não tiver como o expoente máximo a disciplina. A disciplina nas forças militares é um valor de ouro", frisou.
Por outro lado, o responsável máximo da polícia, ao dar o balanço do ano, afirmou que, 2023 foi positivo, devido a diminuição das cifras dos principais crimes, para além disso, realçou que todas as instituições do Estado estão a funcionar, começando com a circulação normal de pessoas e de bens por todo país, sem que sejam impedidos.
Durante o seu discurso, reconheceu que se registaram crimes, mas nada que não possa ser controlado.
"É verdade que se registaram crimes, que, num outro momento, abalaram a segurança pública, mas as forças de segurança aqui em representação não arregaçaram as mangas, num outro caso, investigaram e esclareceram", admitiu.
Sublinhando que, os outros crimes estão em investigação e os seus autores serão judicialmente responsabilizados.
Arnaldo Manuel Carlos, aconselhou aos efectivos a evitar, no máximo, os excessos no momento da celebração da passagem de ano, para não afetar os festejos dos cidadãos.
Reforçou que, cada agente tem que ter a missão de garantir que a população celebre a passagem de ano com tranquilidade e paz social. Para isso, sublinhou, a missão deve ser cumprida com os valor subjacentes, tendo em conta o exercício da autoridade da profissão.
Recordou que ser patriota é amar a pátria, não importa se é polícia de ordem pública ou bombeiro, ou qualquer outro, mas cada um deve ter a pátria acima de todos interesses.
"Defender a integridade territorial e promover a paz social, para que isso se efective, é necessário que se use o profissionalismo e disciplina para que quando o cidadão for abordado esteja convicto de que o polícia é um patriota, isso é que deve nos orgulhar", frisou.
"Nem que for necessário dar as nossas vidas pela pátria, devemos estar preparados", encorajou os efectivos.