Complexidade da Instituição leva novo Inspector Geral do Estado a ser mais pedagógico
O início desta semana foi marcado por mexidas no aparelho do Estado, com o Presidente da República a manter a sua performance de ser um dos que mais mexe no seu governo. Alguns governantes, até, mal aquecem a cadeira, já são exonerados. Um deles é Ângelo de Barros Veigas Tavares que havia sido nomeado por despacho de 29 Junho de 2023, para o cargo de Inspector Geral da Administração do Estado (IGAE) que, a 22 de Janeiro corrente, foi substituído pelo antigo deputado, João Manuel Francisco Pinto.
Por: Edilson Pinto
O acto de passagem de pastas foi presenciado por Inspectores-gerais Adjuntos, Directores Nacionais e demais quadros da Instituição.
No discurso de despedida, o Inspector geral cessante começou por parabenizar e desejar muita sorte ao actual Inspector geral, e também agradeceu os quadros, colaboradores e pelo tempo modesto que teve naquela instituição, tendo dito que deixa o cargo com o sentimento de dever cumprido.
Já o novo inquilino daquela instituição informou que a função da IGAE é pedagógica. "Todos somos servidores públicos, ninguém pode pensar que é superior a quem quer que seja", avisou, salientando que o princípio da igualdade, e deve ser utilizado para o bem comum, pois "as funções são efémeras".
"Fui indicado pelo titular do poder Executivo com o objectivo de garantir a continuidade das actividades, nos termos da lei, com competências gerais ou especificas que não devem ser usadas sem a pedagogia devida e sempre prevenir e educar; e tendo sempre em conta a presunção da inocência faremos o nosso melhor dentro da constituição e da lei.