04 detidos - Administração do Zango encerra estaleiro ocupado ilegalmente por cidadãos chineses
A Administração do Distrito do Zango deu início a um processo de encerramento de estaleiros que estão sob arresto do Estado por terem sido ocupados ilegalmente por cidadãos chineses e alguns angolanos, que os arrendavam a terceiros, na Centralidade da Vida Pacifica, no município de Viana.
Por: Kiamukula Kanuma
Bruno Freitas, coordenador da fiscalização do Zango, disse que o estaleiro foi encerrado porque estava sob arresto do Estado e a sua ocupação por um indivíduo de nacionalidade Chinesa conhecido por Huan, em conluio com um cidadão angolano, era ilegal.
Para o sucesso desta operação, estiveram envolvidos a Polícia Nacional, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) e Serviço de Migração e Estrangeiros (SME).
Na sequência, foram detidos 04 cidadãos chineses em situação migratória irregular e um angolano, por arrendarem compartimentos a terceiros.
"Vamos continuar não só em estaleiros, mas também nas fábricas de blocos, oficinas, etc", garantiu uma fonte policial.
No interior do estaleiro ocupado pelos chineses foram encontradas 04 famílias que viviam em "condições desumanas" e que foram já encaminhadas para o serviço de Acção Social da Administração Municipal que, por sua vez, vai distribui-las nos centros de acolhimento.
Encontraram também jovens com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos de idade que viviam e se alimentavam em péssimas condições, com cheio nauseabundo à sua volta, sem WC, num quintal abandonado.
Sofia Beirão do Departamento do Comércio e Porta-voz do Programa de Desenvolvimento do Comércio a nível do Zango, assegurou que começaram por fazer autuação nas chamadas casas de processo, passaram em revista 16 casas (espaços onde a vendeiras alocam os seus produtos), que, depois, provocam a venda desordenada na via pública.
"Vamos repor a legalidade de todas actividades comerciais, estamos a falar das recauchutagens na via pública, os armazéns que fazem exposição dos seus materiais nos passeios, na via pública, retirar as guaritas mal alocadas, certificar a legalidade das empresas, armazéns, lojas, cantinas; tudo o que é área do comércio", prometeu.
"Estamos também a realizar acções pedagógicas, onde fazemos perceber os armazenistas que têm um dever social de manter a parte frontal dos espaços limpos", informou, destacando que neste quesito estão a ser compreendidos, sendo que uma das empresas empregou rapazes desocupados para auxiliar os seguranças na sensibilização dos vendedores.