A nossa equipa de reportagem foi até ao Distrito Urbano do 11 de Novembro, bairro Petrangol, onde chega uma denúncia de suposta residência estar a expulsar cheiro de cadáver em estado de putrefacção, desde o passado domingo, 14

Por: Domingos Miguel

A residência foi arrendada e transformada em escritório de uma empresa de energia solar, propriedade de um indivíduo muçulmano identificado apenas por Papa Pires.

Segundo os moradores, o mau cheiro sai do interior do escritório, e tem-se intensificado no período nocturno.

No local, encontramos duas funcionárias, sendo uma a secretaria e a outra, Geni, a doméstica.

Em entrevista ao NMC, dizem desconhecer a proveniência do cheiro.  

Geni diz que trabalha há mais de dois anos para o Papa Pires, e diz ser a primeira vez que se vive esse grande mistério e reforça que já se fez limpeza geral, bem como o Serviço de Investigação Criminal (SIC) e os Serviços de Protecção Civil e Bombeiro (SPCB) já estiveram no local para averiguar, e nada de estranho foi encontrado, porém, continua, a verdade é que o mau cheiro persiste.

Pedro Teixeira, morador da circunscrição, queixa-se da poluição ambiental que se vive nesse momento, por conta deste misterioso cheiro.

 “Tudo indica que seja ritual de feitiçaria, porque os órgãos de defesa e segurança já cá estiveram e nada foi encontrado e o ambiente continua poluído”, pensou, para depois clamar a pronta intervenção dos órgãos afins, porque em causa está a vida humana.

Uma das nossas fontes que pediu anonimato avançou que durante a intervenção dos órgãos do Ministério do Interior, um dos quartos e o escritório pessoal de Papa Pires não foram abertos, o que leva a população imaginar que o mistério pode estar no interior de um destes compartimentos.

Em busca do contraditório, ouvimos a versão do proprietário do escritório, Papa Pires que no momento da nossa conversa estava fora da capital, e este explicou que está a par da situação e desconhece a origem do cheiro.