Braço de ferro entre camponeses e Grupo Chaves e Irmãos com dias contados
“A partir de amanhã (hoje, sábado, 26) vão começar a lotear às lavras para que se estabeleça o perímetro a desenvolver pela empresa, e o espaço para os camponeses, pelo menos é isso que prometeu o administrador”, atirou um lavrador.
Embora no cepticismo, os camponeses acreditam na entidade governamental.
O espaço, de acordo com camponeses, foi cedido de forma errada aos empresários pelo governo de José Maria Ferraz dos Santos, sem antes consultares os agricultores que herdaram a terra dos seus avós.
Segundo a actual administração, o Grupo Chaves e Irmãos adquiriu o espaço no ano de 2017 e legalizou. Porém, o diferendo consiste no facto dos camponeses não aceitarem o espaço onde estavam a ser redirecionados.
Ouvido em exclusivo pelo Na Mira do Crime, o administrador comunal do Lucala, Mateus André Garcia, fez saber que a empresa acima citada apresentou ao governo um projecto inclusivo, com focos de empregos, escola e habitação para os funcionários internos. Por outra, continuou, o grupo empresarial garantiu que vai ressarcir todos os danos causados aos camponeses.
A nossa equipa de reportagem tentou contactar o grupo Chaves e Irmão mas sem sucesso.