Falsa funcionária da Imogestin— Paula Costa Mendes burlou 10 milhões e 800 mil Kwanzas e foi condenada a 3 anos de prisão
O Tribunal de Viana condenou, na quinta-feira, 15, a cidadã Paula da Costa Mendes (Tatiana), de 32 anos de idade, a 3 anos de prisão pelo crime de burla, devendo a sentença ser suspensa por 1 ano caso restitua os valores burlados.
Por: Matias Miguel
À data dos factos, a arguida fazia-se passar por uma funcionária da Imogestin, tendo recebido 10 milhões e 800 mil Kwanzas de três cidadãs, supostamente para adquirir apartamentos na centralidade Vida Pacífica, município de Viana, distrito do Zango.
Paula da Costa Mendes foi arguida no processo nº 154/22-B e ficou provado que as três cidadãs ofendidas; Lúcia Generosa Mabilia, Arleth Jandira Faztudo e Silvina Rosa Capambo conheceram-se no ano de 2018. A partir daí, a arguida apresentava-se como sendo funcionária da Imogestin.
As vítimas acreditaram que através da arguida seria possível adquirir apartamentos do tipo T4 na Vida Pacífica, pelas modalidades de renda resolúvel.
Para fazer crer as ofendidas de que a aquisição seria um acto credível, Paula Costa orientou—as a elaborarem uma carta de candidaturas e a documentação necessária, nestes casos dirigida, à Imogestin.
Como contrapartida, a arguida cobrou a Lúcia Mabiala quatro milhões e oitocentos mil Kwanzas, enquanto a Silvina Pambo e Arleth Faztudo cobrou três milhões de Kwanzas, cada, perfazendo 10 milhões e oitocentos mil Kwanzas.
Paula Mendes foi detida em 2018, e de acordo com a sentença, vai ainda pagar uma taxa de justiça de 80 mil Kwanzas e restituir os valores das três senhoras.
Defesa reage
A advogada de defesa da arguida entende que o tempo dado para repor o dinheiro desviado é muito curto, pelo que pede para, ao menos, esticar—se para dois anos.