NOTA NEGATIVA: Péssimo trabalho do GCI-MININT condiciona trabalho da Imprensa
A Nota Negativa desta semana vai para o Superintendente Vasco da Gama, Director (interino) de Comunicação Institucional do Ministério do Interior (GCII/MININT), entre outros bajuladores no geral, que tudo fazem nas instituições em que trabalham para sobressaírem, serem promovidos e obterem melhores regalias, espezinhando tudo e todos, porque geralmente têm a protecção de algum “padrinho”, mas que só acabam confundindo “alhos com bugalhos” e criam ambientes impróprios para o bem-estar da sociedade
Por: NA MIRA DO CRIME
Numa sociedade, especialmente na nossa, quando jovens quadros são, devidamente, aproveitados, promovidos e lhes são atribuídas responsabilidades, aos vários níveis, pela sua competência, carácter, postura digna e humildade, é mais valia para o desenvolvimento, é preservar o futuro e é sempre salutar para os objectivos gerais da nação. É bonito e o povo gosta.
Entretanto, várias são as críticas e as lamentações em meios da sociedade angolana, principalmente de sectores ligados ao Executivo, por não se dar o devido valor aos quadros nacionais, principalmente os mais jovens.
Grande parte destes, mesmo com provas dadas da sua competência e dedicação, têm sido preteridos a favor de indivíduos incapazes, por nepotismo, bajulação e conivência em actos lesivos ao Estado, que vão ocupando cargos importantes e exercendo funções para as quais não têm a mínima competência.
Pelo que se tem notado, tal prática contraria a pretensão do Presidente da República, João Lourenço, que recentemente afirmou que quer contar com “quadros que por provas dadas” mereçam a sua completa confiança pessoal e política, esperando por uma evolução da situação que ainda se vai vivendo no país.
Muitos são os casos de quadros jovens que sofrem represálias, que são suspensos e/ou exonerados das suas funções por querer fazer bem o seu trabalho, por exercerem com honestidade, por respeitarem as leis vigentes no país e por não permitirem desrespeitos seja de quem for, primando pela lisura, pelo progresso e pelo bem-estar dos angolanos.
Contudo, em determinadas instituições do Estado, sendo o Ministério do Interior e órgãos afins, como a Polícia Nacional, dos mais visados, prefere-se os que entram pela “porta da cozinha”, porque têm lá o “padrinho”, indivíduos petulantes, incompetentes e cheios de arrogância, em detrimento de quadros jovens e valiosos que ficam a “marcar passo”, por serem frontais, por primarem pela legalidade, pela ordem e respeito às instituições e aos cidadãos.
É assim que se vai valorizar a Juventude e priorizar a sua educação, formação e competências? Para depois só se valorizar os bajuladores e “lambe-botas”?
Tal é o caso do Superintendente Vasco da Gama, do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior (GCII/MININT), que, de tanta arrogância e bajulação aos seus superiores, principalmente ao ministro Eugénio Laborinho, está a extravasar as suas competências e a criar um clima caótico com a comunicação social em geral, confundindo o gabinete que gere com uma agência noticiosa.
Vasco da Gama é acusado de, por pura bajulação, fazer de tudo para ofuscar colegas seus, querendo sempre aparecer como o melhor, a pontos de, em vez de ser um servidor público competente e empenhado em preservar uma imagem imaculada da instituição em que labuta e criar um ambiente saudável com as demais instituições, sobretudo com a comunicação social, que deve ser o seu papel, dentro dos parâmetros em que se cinge o GCII/MININT, prefere lidar como sendo ele o “dono da verdade”, trata os órgãos de comunicação social como se fossem seus rivais, priva as informações do MININT e demais órgãos, não deixa fluir a informação em tempo útil, cria entraves aos jornalistas, sobretudo em eventos realizados pelo MININT e, como se não bastasse, está a transformar a página do MININT na Internet como um “órgão de informação”, paralelo, onde, antes dos comunicados de imprensa chegarem às redacções, a notícia já circula e a imprensa em si fica com as “migalhas”, situação que não só constrange, mas também atrapalha o trabalho de outros e cria espaço para “meias verdades”, especulações, entre outras menos convenientes.
Infelizmente, indivíduos da laia do Superintendente Vasco da Gama, rastejante e bajulador de baixo coturno, é o que mais abunda em instituições do Estado, em prejuízo de outros quadros. Em vez de trabalhar em prol da melhoria de um conjunto de acções que visem o desenvolvimento nacional, perdem tempo com “engenharias” para se engrandecer a si próprio.
De tão bajulador que é, só lhe falta vir a público garantir que “o peido do ministro cheira à perfume de rosas”!