Investigação ‘descobre’ crime praticado há dois anos por oficial do SIC, menor de 9 anos foi morta por asfixia mecânica por descobrir traição da mãe
Efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), através da sua Direcção Provincial do SIC-Zaire, em coordenação com os Órgãos operativos Centrais do SIC e a Polícia Nacional no Zaire, detiveram, no domingo, 26, em sequência investigativa, nos municípios do Nzeto, Mbanza Congo e Soyo, a cidadã Conceição João Pereira ( Mãe da menor e principal suspeita), Intendente Afonso Mbiyavanga Nzuzi, antigo Chefe Municipal do SIC Nzeto, Kavungu Nzuzi Júnior, antigo Director do Hospital Municipal do Nzeto, Kilola José Filho e Augusto Janja, guardas da morgue do Hospital Municipal do Nzeto, por prática dos crimes de Homicídio qualificado em razão da qualidade da vítima, subtracção ou Desvio de Processo ou de Documentos Probatórios e Obstrução à justiça.
Por: Ngunza Chipenda
De acordo com o porta-voz do SIC-Geral, Inspector-chefe Manuel Halaiwa, os cidadãos em causa foram detidos por estarem fortemente envolvidos no caso reportado pelo NA MIRA DO CRIME, NO DIA 02 DE FEVEREIRO DE 2023 (https://www.namiradocrime.info/show/7735) da morte de uma menor de 9 anos de idade, identificada por Ema Pereira João Rolando, que foi dada como morta pela progenitora e outros envolvidos, no dia 19 de Junho de 2020, como tendo sido vítima de suicídio por enforcamento.
Diante dos factos, decorridos, mais de dois anos, a investigação aturada em torno do Processo-Crime, permitiu determinar (descobrir) mediante uma perícia exaustiva que a morte da menor foi provocada por asfixia mecânica, perpetrada pela sua própria mãe, pelo facto de, na altura não ter tido um bom ambiente de vivência salutar com a referida, derivado de discórdia da relação amorosa que a mãe vinha tendo com o cidadão Afonso Nzuzi, que na data dos factos era Chefe Municipal do SIC.
Numa acção concertada entre o chefe do SIC e a mãe da criança simularam um suicídio por enforcamento, ocultando provas possíveis, obstruindo a instrução dos autos, tendo o oficial do SIC se arrogado pessoalmente a fazer a investigação, aproveitando-se da função que exercia.
E como se não bastasse, o oficial do SIC, já com o corpo da criança na morgue do Hospital Municipal do Nzeto, aproveitando-se do seu irmão, até então Administrador do referido hospital, introduziram espermatozóides no ânus da criança, já morta, com a conivência dos guardas da morgue para despistar as Investigações.
Realçar que face aos factos e evidências carreadas nos autos, foram imediatamente detidos e serão presentes ao Ministério Público para a consequente responsabilização criminal, pelos factos que são imputados a cada um deles.
LEMBRA –SE que, João Francisco Rolando, de 40 anos de idade, pai da menor, foi morto por espancamento de forma estranha, no dia 21 de Janeiro do ano em curso, e o principal suspeito continua a ser o mesmo grupo.
Todavia, o SIC garante do seu empenho no esclarecimento de outros factos criminosos com autoria desconhecida e será implacável com os seus autores.