Criminoso de 45 anos abusa sexualmente filha de 12 anos de idade, vai seguir para Comarca de Luanda
Um cidadão nacional de 45 anos de idade, foi detido no município de Cacuaco, acusado na prática de abuso sexual contra menor de 12 anos de idade, sua própria filha.
Por: Kihunga Bessa
Segundo o SIC-Luanda, a agressão sexual ocorreu no passado dia 12 do mês em curso, por volta das 19 horas, no interior de uma residência, no bairro Mulundu, distrito urbano do Sequele.
O criminoso, pai da menor, aproveitou a ausência da mulher, que também a mãe da criança, e sob ameaças de morte arrastou-a até ao quarto e consumou o crime.
Depois de a filha denunciar, a mulher abriu uma queixa que culminou com a detenção do acusado.
Numa outra acção da mesma natureza, ocorrida no passado dia 4 do mês em curso, por volta das 16 horas, um cidadão de 33 anos de idade abusou sexualmente uma menor de 08 anos de idade, no interior de uma residência no bairro Ângelo, distrito urbano dos Mulenvos de Baixo, quando a menor se encontrava a circular na via pública. Este, por sinal seu vizinho, interpelou-a e, em seguida, conduziu a vítima para o interior da sua residência, onde num dos quartos consumou o ilícito.
INAC preocupado com violações de menores
Diante destes factos, o Na Mira do Crime ouviu o Director-geral do Instituto Nacional da Criança (INAC), Paulo Calessi, que lamentou a situação, e colocou Cacuaco como o epicentro destes casos.
“Nos últimos meses Cacuaco tem sido daqueles municípios que quase todas às semanas tem relatos de abuso sexual contra criança”, observou.
O responsável lembrou ainda que dos casos do ano passado, chamou atenção o facto de uma menor de sete meses, ser abusada até a morte.
“Há tantos outros casos em que os próprios defensores são os principais actores destas acções reprováveis” revelou.
Calessi explicou que durante os primeiros seis meses do ano em curso, o INAC registou mais de 435 casos de abusos sexuais contra menores, em todo país.
Através da linha 15015, Cacuaco regista uma média de dois a três casos por semana, havendo uma ligeira redução comparativamente aos anos anteriores.
O dirigente aponta Luanda, Benguela, Lubango e Huambo como detentores de maiores casos destes crimes.
O Director promete junto da Acção Social apoiar as famílias afectadas, para atenuar a dor.