Casa de prostituição: Cidadã vietnamita vendida por 12 mil dólares na Centralidade Vida Pacífica
Uma jovem de nacionalidade vietnamita, foi vendida por 12 mil dólares norte-americanos, na quarta-feira, 8, no 6º andar do Bloco 3 da Centralidade Vida Pacífica, no apartamento 602.
Por: Kiamukula Kanuma
Boa parte dos apartamentos da centralidade acima referenciada, é habitada por cidadãos estrangeiros que, para além da venda de droga, do tipo cocaína, fazem dos apartamentos um antro de prostituição.
Por volta das 16horas de quarta-feira, 08, um cidadão chinês, identificado como Francisco, que fazia de reféns duas vietnamitas, decidiu, para além de submetê-las a escravidão sexual, vender uma trabalhadora de sexo para um outro seu compatriota.
O Na Mira do Crime, numa investigação que vem monitorando em vários blocos da Vida Pacífica, mormente relacionados ao tráfico de droga, descobriu a rede tráfico de seres humanos que envolve vietnamitas, chineses e angolanas.
A rede trabalha desde o condomínio Ocean Park, arredores do bairro Mutamba, na Via Expressa, aos apartamentos no Condomínio Vida Pacífica.
Na tarde de Segunda-feira, 13, por volta das 12horas, descobrimos o apartamento 602, do Bloco 3, feito de prostíbulo, com duas vietnamitas, três angolanas e uma chinesa com uma bebé de apenas 18 dias.
Maria Adão (nome fictício), é trabalhadora de sexo. Em exclusivo ao Na Mira do Crime, explicou que vive no Benfica, trabalha na Vida Pacífica e no Ocean Park, sob às ordens do Chinês “Francisco”.
“Ele paga 40 mil Kwanzas por cada round, por dia podemos nos relacionar sexualmente com duas ou três pessoas, depende do gosto do cliente”, disse.
No entanto, segundo a nossa entrevistada, na quarta-feira, 8, por volta das 16horas, testemunharam “uma cena muito triste”.
“O Francisco vendeu uma vietnamita a um outro chinês, ao preço de 12 mil dólares norte-americanos, ela tem aproximadamente 32 anos, é muito bonita, com cabelos compridos”, denunciou.
Segundo a nossa entrevistada, a jovem vietnamita era a mais cobiçada dos clientes, e por dia se relacionava quatro ou cinco vezes.
“O comprador levou-a para o prostíbulo dele. Vieram fazer o pagamento três chineses e um angolano, segurança, e levaram a moça, colocaram os dólares por cima da mesa e contavam, totalizamos 12 mil dólares, é a primeira vez que vi tanto dinheiro a olho nu”, explicou.
Asiáticas as mais cobiçadas
As prostitutas angolanas segredaram ao Na Mira que o negócio com os chineses não é muito humilhante, uma vez que eles preferem as vietnamitas ou chinesas.
“Por semana podemos facturar duas ou três vezes, pessoas com o tom de cor escura eles pagam 40 mil Kwanzas, as brancas não sei, uma vez que o dinheiro recebemos no quarto”.
As jovens dizem que o Francisco (chinês), é um “carapau pequeno”, o próprio dono não dá a cara.
“Dá para notar a preocupação que demostra em levar o dinheiro, o cuidado que tem em organizar as facturas, nós percebemos que ele faz contas com o patrão, ele é mau, batia nas Vietnamitas para se relacionarem com os conterrâneos dele”, descreveu.