A 4ª edição da feira mobiliária da Cidade da China teve início esta quinta-feira, 16, às 11 horas e vai decorrer até ao dia 16 de Dezembro do ano em curso, com mais de 70 unidades de produção que representam um volume expressivo de investimento superior a 30 mil milhões de Kwanzas. Dois mil trabalhadores encontraram a oportunidade de empregos directos.

Por: Kiamukula Kanuma

Jack Huang, Presidente do African Sunrise Investiment Group, disse que na feira da Cidade da China que está a ser realizada com sucesso, pela terceira vez consecutiva, todos os comerciantes e mais de cinco mil funcionários sentem-se orgulhosos por assinalarem mais um ano de sucesso.

A construção da Cidade da China teve início em 2014, e 9 anos depois, a primeira, segunda e terceira fases foram sucessivamente construídas e colocadas em uso com base na filosofia de “investir em Angola, enraizar em Angola, servir em Angola e cooperar ganha-ganha”.

A Cidade da China é um centro de distribuição comercial abrangente, que integra escritórios, armazenamento e tem uma influência na região africana. Estão reunidos mais de 400 comerciantes de mais de 10 países.

Com um tráfego diário de oito mil veículos e 80 mil passageiros, é a maior e mais próspera cidade comercial de Angola, além de ser a melhor e exclusiva plataforma para expor produtos de móveis, marcas e imagens de empresas.

Jack Huang disse ainda que “o desenvolvimento da indústria de móveis e a realização bem sucedida de várias feiras de mobiliário na Cidade da China refletiram-se  profundamente na promoção mútua do comércio, do Fabrício e também testemunharam com sucesso a ascensão da indústria local de fabricação de móveis em Angola”.

Para ele, investidores estrangeiros estão a apostar em fábricas locais e expandir a produção, fazendo cada vez mais o uso de matérias-primas locais e contratando a mão-de-obra nacional para produzir móveis locais, de boa qualidade e com baixo preço.

As estatísticas estimadas deram conta que os produtos de mobiliário vendidos na Cidade da China vêm de mais de 20 fabricantes locais, demostrando que os maiores produtos expostos nesta 4ª edição serem feitos em Angola pelas empresas como: E&M, Guang de Group, ChaoNeng Super Mobiliário, HHT, East Asia Internacional, MDC Group, entre outras.

"Não só alcançou a substituição de importações, mas também permitiu a exportação para os países vizinhos", referiu.

O preço de mercado dos produtos de mobiliário angolano foi reduzido e mais pessoas comuns podem comprar e usar móveis baratos e de alta qualidade.

De acordo com o seu responsável, a Cidade da China estará sempre comprometida em construir uma plataforma abrangente de serviços públicos de negócios para fornecer aos consumidores um shopping centro completo, promover a cooperação económica China-Angola e transformar a Cidade da China num gigante de intercâmbios cultural e económico entre os países e uma cidade da amizade folclórica China-Angola.

Estiveram presentes no evento que celebra a conquista do sector, Allan Varela, Edna Capalo, Nenseu Mateus, Hugo Miguel Nobre, João Quiúma e Pei Wenhua em representação do Ministério do Comércio e Indústria, directora Nacional do Comércio, Comissário Bombeiro, Admiinistração Viana, PCA da ANIESA e o presidente da Associação Geral de chineses residentes em Angola, respectivamente.