Administrador do Cazenga foi exonerado por perder confiança política – Manuel Homem
No âmbito das mexidas realizadas recentemente no seu pelouro, mormente aos administradores de Quiçama, Belas e Cazenga, o governador de Luanda, Manuel Homem, questionado sobre às reais motivações da exoneração de Tomás Bica, ex-administrador do Cazenga, trouxe à liça as devidas explicações sobre os motivos das mexidas “necessárias” que vem efectuando.
Por: Lito Dias
O governante, em entrevista à Rádio Ecclésia, disse que não exonera apenas administradores, mas também directores de hospitais e muito mais.
No caso concreto, exoneração de Bica, Homem explicou que “as pessoas são nomeadas em comissão de serviço e quando termina essa comissão de serviço, e são substituídas, quer dizer que não estão a corresponder com os objectivos pelos quais foram nomeadas”, esclareceu, patenteando a ideia de que se “as metas e as obrigações não forem alcançadas, quer dizer que não atingiste os objectivos”.
Reforçou que se o quadro não atingir os objectivos perde a confiança política, que determina a manutenção ou não num cargo em comissão de serviço.
“Eu mesmo, se o Presidente da República entender que não atingi os meus objectivos e, por isso, não merecer a confiança política, posso ser exonerado; estou preparado para isso”, enfatizou, aclarando que esse é um exercício da função política.
Manuel Homem entende que a nomeação ou exoneração de um agente público é um facto a partir do dia em que é nomeado em função dos objectivos e estratégias de quem governa.