Funcionários da empresa “O REY SUPER” acusados de desviar dois contentores de mercadorias e bens avaliados em mais de 20 milhões de kwanzas
Seis funcionários da empresa “O REY SUPER”, licenciada para o exercício da actividade de Agente de Navegação, situada no município de Icolo e Bengo, foram detidos por efectivos do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), acusados do crime de furto qualificado de bens diversos.
Por: Ngunza Chipenda
De acordo com a investigação Na Mira do Crime, tudo começou no mês de Setembro do ano em curso, durante balanço de conta da empresa. Nesta avaliação dos lucros e custos, notaram o desfalque de mercadorias (vinhos, whisky e aguardente), avaliadas em mais 23 milhões de Kwanzas, para além do desaparecimento de dois contentores de 20 pés contendo mercadorias diversas.
Após a participação ao órgão de investigação de ilícitos penais, foi aberto o processo-crime n⁰ 259/SMIIP-IB/23.
Para detecção dos acusados, sabe o Na Mira que foi colocado um agente à paisana para trabalhar junto dos demais.
Durante o tempo de serviço, foram efectuadas diligências e, após um trabalho árduo de inteligência policial, mediante mandado, foram localizados e detidos os acusados.
Quem são?
Trata-se de Baltazar António Domingos “Esmeraldo”, de 28 anos de idade, ajudante do motorista, residente em Viana, bairro KM 30.
Elias Mateus Quimunha “Elias”, de 30anos de idade, auxiliar de transporte, residente no município do Cazenga.
Domingos Edgar Capita Sumbo “Sumbo”, de 41anos de idade, administrativo, residente em Viana, bairro Luanda Sul.
Nelson Pires Bernardo Dias “Dias”, de 42anos de idade, conferente, residente no município do Cazenga.
Stela António Cussengula “Stela”, de 34 anos de idade, auxiliar de limpeza, residente nesta no município de Viana e Rodrigues Mendes Alfredo Augusto, de 31 anos de idade, auxiliar de armazém, residente no município de Viana.
Num primeiro interrogatório, de acordo com dados em posse deste jornal, os mesmos confessaram o ilícito, bem como confessam que o esquema funciona em cadeia, partindo do armazém, no momento do carregamento, o conferente insere uma quantidade superior a orientada para o cliente e, depois da saída, existe um ponto e um cliente já definido a quem se faz a entrega (venda).
Diligências prosseguem no sentido de se deter os demais implicados e membros da rede.