Polícia no Seles detém cidadãos que espancaram soba e agente da Polícia
Seis cidadãos nacionais de 23 a 40 anos de idade, foram detidos na quarta-feira, 24, hoje, no município do Seles, Província do Cuanza-Sul, pela prática dos crimes de justiça por mãos próprias, motivadas por crenças ao feiticismo, ofensas graves à integridade física, concorridos com danos e incêndio, de que foram vítimas dois cidadãos nacionais, sendo um agente da Polícia Nacional e o Soba da comunidade da Caiba.
Por: Carla Nayara
De acordo com o Superintendente Bombeiro-chefe, António Luciano París, Director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação Provincial do Minint, os ilícitos ocorreram quando primeiramente os presumíveis autores, por crenças ao feiticismo, destruíram a residência de um cidadão por sinal professor, por alegada acusação de ter sido o culpado da morte de um dos seus parentes, antes trabalhador do professor.
Após a destruição total do imóvel do funcionário público, as forças da ordem foram notificadas o que permitiu a deslocação de 01 efectivo de baixa visibilidade, na zona do local do sucesso, que enquanto interagia com a autoridade tradicional (Soba), foram ambos surpreendidos pelos acusados munidos de armas brancas (catanas) e objectos contundentes (pedras e paus), com os quais agrediram fisicamente às autoridades, tendo o agente efectuado um disparo na tentativa de dispersá-los, que infelizmente o projéctil atingiu a região toráxica de um dos insurgentes, que posteriormente socorrido para o hospital regional e evacuado para o Hospital Geral do Cuanza-Sul no Sumbe onde recebe cuidados médicos.
Em acto contínuo, os agressores atearam fogo à viatura do efectivo da Polícia Nacional, bem como, também, destruíram a residência do Soba do bairro e concomitantemente foram vandalizar a Escola Primária da localidade onde funciona o Professor.
António París, tornou público que da acção Policial em coordenação com o Serviço de Investigação Criminal, foi possível a determinação, a detenção dos implicados e a apreensão das provas dos crimes, na medida em que foram presentes ao Ministério Público para a responsabilização criminal.
De recordar que as três vítimas reagem satisfatoriamente ao tratamento médico.