Ratazanas invadem Supermercado Kibabo da Maianga
Um vídeo posto a circular nas redes sociais na última semana de Setembro, dá conta da presença de uma ratazana numa das cubas do Supermercado Kibabo, onde continham alimentos para venda ao público.
Por: Alfredo dos Santos Talamaku
Localizado no largo da Maianga, município de Luanda, próximo ao Hospital Maria Pia, zona adjacente da Morgue Central de Luanda, o facto chamou atenção dos clientes que colocam em causa a idoneidade da empresa, principalmente no tratamento dos alimentos que vende ao público.
Uma equipa deste jornal deslocou-se ao local, na sexta-feira, 29 de Setembro, para constatação da higienização do espaço e ouvir clientes que frequentam o referido espaço.
Dona Helena, moradora, explicou que é habitual a presença ratos no Largo da Maianga, devido os esgotos que passam naquela zona e o aglomerado de pessoas que ficam ao redor do hospital.
"O Kibabo pode fazer tudo, mas não vai conseguir controlar as ratazanas, nesta rua tem muitos ratos, elas sobem nos edifícios e fazem crias, aqui todo o cuidado é pouco", contou.
Niria, comerciante de café da rua da Maianga, disse que os ratos convivem com as pessoas no largo.
"Eu sempre vejo ratos grandes nesta rua, há muito lixo de restos de comidas, para além do lixo que se produz neste prédio inacabado”, apontou.
Familiares de pacientes que se encontram ao lado do prédio inacabado do largo da Maianga, clientes do referido supermercado confirmaram que a zona é infestada de ratazanas, e tem sido um desafio permanecer naquele espaço.
"Nós estamos aqui porque não nos permitem estar ao lado do hospital, a refeição é feita aqui e temos visto os ratos que saeem dos contentores de lixo e circulam próximo de nós, ninguém pode ficar distraído, os ratos invadem as pessoas e todos os edifícios que estão nesta rua, o Kibabo não e excepção”, atiraram.
Pedro Mateus, presidente do Conselho de Administração do grupo Kibabo, em entrevista ao Na Mira do Crime, explicou que o incidente teve lugar na noite de sexta-feira, 29, momento em que os funcionários se encontravam a fazer o inventário.
“Provavelmente o roedor entrou da porta, garantimos que não é habitual, mas tudo indica estamos numa zona com uma envolvente ambiental muito delicada, devido ao facto de, próximo ao supermercado permanecerem muitos cidadãos que aguardam pelos seus familiares internados no hospital Maria Pia", justificou.