Jornalista assassinada e decapitada pelo próprio filho que já matara também a avó nos Camarões
No dia 7 de Abril, às 8h30, Sylvie Louisette Ngo Yebel foi encontrada morta no distrito de Elig-Edzoa, em Yaoundé. A jornalista, casada e residente no distrito de Odza , capital dos Camarões, era responsável pelas comunicações no secretariado executivo da Comissão Florestal da África Central (Comifac) e fora sequestrada na noite anterior.
A morte por assassinato da jornalista Sylvie Louisette Ngo Yebel ganhou manchetes na internet nos últimos dias. Segundo fontes confiáveis, a comunicadora foi morta e decapitada pelo próprio filho, no domingo, 7 de Abril de 2024.
O filho em questão chama-se Batek Yebel Landry, técnico da ENAM, e já está detido em Yaoundé. Segundo notícia de última hora, acabou de fazer uma confissão completa do seu crime.
O homem de vinte e poucos anos foi secretário de administração da ENAM, instituição que deixou recentemente. Ele foi preso na manhã de terça-feira, 9 de Abril, por efectivos da polícia local.
Após o crime, desmembrou o corpo da jornalista, sua própria mãe, e colocou-o em duas malas que escondeu num riacho não muito longe da casa da família, no distrito de Etoa-Meki, em Yaoundé.
Segundo informações, ele agiu com dois cúmplices actualmente foragidos. Tratam-se de dois jovens chamados Romuald e Patrick, todos residentes no mesmo distrito de Etoa-Meki.
Fontes relatam que nos últimos tempos tem havido muita tensão entre a vítima e seu filho, o que o terá levado a tirar a vida da própria mãe sob o efeito de entorpecentes.
Os jovens em questão são bastante conhecidos no bairro e muito viciados em drogas. Batek Yebel Landry está actualmente sob custódia da Polícia Judiciária de Yaoundé.
Batek Yebel Landry também é acusado de assassinar a sua avó em Dezembro passado. “O caso foi então abafado com a ajuda da vítima de hoje, caso contrário estaria na prisão”, nota fonte próxima do assunto.
O assassino está detido e as autoridades judiciais continuam a investigação sobre o duplo homicídio de que é acusado.
A Rede de Comunicadores para o Ambiente e a Informação na África Central (Receiac), da qual Sylvie Louisette Ngo Yebel era membro, publicou um comunicado de imprensa condenando veementemente este assassinato.