Alunos questionam não funcionamento da enfermaria do colégio público Angola e Cuba
O colégio público Angola e Cuba, localizado no bairro de Curtume, município do Cazenga, reinaugurado em Fevereiro de 2020 pelo ex-governador da província de Luanda, Sérgio Luther Rescova, depois de um processo de reabilitação, no âmbito do PIIM-Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, ganhou uma enfermaria que até ao momento não entrou em funcionamento, facto que preocupa os alunos da jovem instituição de ensino.
Por: Pedro José Mbinza
Nesta altura de pandemia, os alunos acreditam que o seu funcionamento pode dar resposta primária para quem, porventura, precisar de assistência médica imediata, uma vez que o país tem vindo a registar números preocupantes de alterações.
Questionado sobre este assunto, o diretor do Colégio Público Angola e Cuba, Pedro Tomás, confirmou o não funcionamento da enfermaria, dizendo que se encontra totalmente equipado, mas que a sua abertura depende da direcção municipal da saúde.
Se tudo dependesse do sector da educação, não teríamos problemas.
"Embora vai beneficiário os alunos, há necessidade de se ter o especialista para fazer face à situação", explicou o responsável.
Quando um aluno da instituição precisar de assistência médica com urgência, segundo Pedro Tomás, é levado ao hospital-geral dos Cajueiros, unidade sanitária mais próxima.
Já em relação às medidas de biossegurança, a escola, por não ter canalização, foi abastecida com 50 mil litros de água para possibilitar os alunos e funcionários lavarem constantemente as mãos com água e sabão.
“A instrução da instituição garante ainda álcool gel, viseiras protectoras e máscaras”, acrescentou o diretor.