Vítima é sua sobrinha: Cidadã gambiana mata criança de 4 anos à pancada por ter defecado no cadeirão
Uma menor de apenas quatro anos de idade acabou por falecer no sábado, 31 de Agosto, no Hospital Josina Machel, para onde foi levada de emergência depois de ter sido gravemente espancada no Distrito Urbano do Hoji-ya-Henda, Bairro Santo António, município do Cazenga, Mesquita, por uma suposta tia, de nacionalidade gambiana, por ter defecado no cadeirão da sala de jantar.
Por: Solange Figueira
De acordo com a Investigação Criminal em Luanda, a criança identificada por Fátima Jaiteh, foi deixada à guarda da cidadã gambiana, Suna Tarawli, de 19 anos de idade, já à constas com a justiça.
Alagi Jara Jaiteh, pai da menor, disse que a criança foi deixada com a acusada por algumas horas pela mãe quando esta se dirigiu à igreja.
No seu regresso, para pegar a filha, foi informada que a criança foi levada de emergência ao hospital em estado clínico grave, em virtude de ter sido espancada.
"Ao ver a criança constatou que tinha várias escoriações e hematomas em toda região do corpo. Quando indagou quem tinha feito aquilo, o meu amigo disse que foi a esposa dele pelo facto de a menor ter defecado no sofá na sala de jantar", explicou.
Em entrevista a este jornal, a jovem acusada que não fala bem Português, confirmou os motivos da agressão, mas referiu que não sabia que a gravidade das suas acções levaram à morte da criança.
"Eu sou irmã da mãe dela e sempre tomei conta dela. Apenas lhe bati com o carregador do telemóvel, mas não sabia que ela morreu. Essa informação estou a saber agora”, disse.
O cidadão Jaiteh Alagi Jara, de nacionalidade gambiana, pai da pequena Fátima, disse que está a conhecer a acusada apenas agora.
Não sei do seu grau de parentesco com a minha esposa. Mas ela estrangulou a minha filha, lhe depenou como se fosse galinha ou cabrito.
A única coisa que peço é justiça, que está senhora fique presa para sempre, a Fátima era muito inteligente e o meu coração está a sangrar muito”, disse.
Importa referir que, em face disso, foi elaborado um processo-crime, a detida será presente ao Ministério Público e ao Juiz de Garantias para os procedimentos legais subsequentes.