António Alexandre Adão, 28 anos de idade, residente no bairro Sequele Zero, distrito urbano do Sequele, município de Cacuaco, foi assassinado na lagoa da Zip, enquanto exercia a profissão de pesca.

Por: Cambuta Vieira

António, exercia actividade piscatória, há mais de 07 anos, em companhia do seu primo identificado por Dani, e era costume em algumas ocasiões passar a noite na pesca.

De acordo com o tio do malogrado, Francisco Alexandre Adão Neto, na passada terça-feira, 12 de Novembro, o malogrado saiu de casa com intuito de exercer a sua actividade laboral, e comunicou ao primo Dani, que se mostrou indisponível por questões de saúde.

"O meu sobrinho foi pescar e já não voltou em casa, no dia seguinte (Novembro 13), por volta das 11 horas, a canoa foi vista a flutuar por um colega que, de imediato, comunicou ao Dani por ser o proprietário", disse.

“O colega ligou ao Dani, e explicou que a canoa estava com peixe, mas sem ninguém, o Dani achou suspeita, e pensou que o primo tinha caído na lagoa”, explicou.

Preocupada, a família começou a comunicar, decidiram ir até à lagoa e depararam-se com os documentos pessoais do malogrado.

 "No mesmo momento decidimos procurar na lagoa, mas em função das chuvas, regressamos".  

No dia seguinte, dia 15, voltaram outra vez para lagoa para as buscas, e encontraram o corpo do jovem amarrado a rede.

“Foi muito bárbaro o que fizeram com o meu sobrinho. Lhe arrancaram  o pénis, ficou todo inflamado, deram-lhe com catana na perna, partiram-lhe a coluna com um objecto contundente, abriram a cabeça e os lábios com catana, como mostra a autópsia", lamentou.

“Não desconfiamos de ninguém, até porque ele nunca comentou que recebia ameaças”, apontaram.

No entanto, o Na Mira do Crime sabe que a situação é do domínio da polícia a nível do município, e garantem que estão a trabalhar para achar os actores do crime hediondo.

“Estamos a trabalhar para esclarecermos com clareza este crime", disse uma fonte do SIC-Cacuaco.