Cidadão mata irmão mais velho com golpes de caco de garrafa por “ter desrespeitado” a mãe
Francisco Alberto, cidadão de 28 anos de idade, residente no bairro Caop Sul, sector 06, município do Sequele, agora província de Icolo e Bengo, morreu vítima de cortes de caco de garrafa, efectuado pelo seu irmão menor, isto na passada quarta-feira, 1° de Janeiro, durante uma briga familiar.
Por: Alfredo dos Santos Talamaku
Os factos, relatados pela progenitora, Ângela Miranda, atestam que a vítima encontrava-se na rua a brigar com a esposa, e terá sido chamado para acudir a situação.
"A minha neta apareceu em casa a correr dizendo que o pai dela, o meu filho, estava a espancar a esposa, fui rapidamente para lá e consegui tira-lo do local e levei-o em casa, mas ele continuava a ser agressivo com todos, até com os vizinhos", contou.
Na tentativa de o acalmar, disse a mãe, o filho partiu para agressões verbais, o que terá provocado a fúria do irmão menor, Diniz, de 19 anos de idade, que se encontrava a descansar no interior da casa.
"Parecia um louco, foi a casa dos vizinhos fazer confusão, mas eu sempre tentava lhe acalmar e levar ele em casa, mais tarde ficou contra mim, começou a ofender-me, usou palavrões e o irmão não gostou e foi ter com ele e começaram a brigar”, explicou.
“Eu já não presenciei a luta deles, mas quando o irmão menor regressou, perguntei onde estava o outro, apenas respondeu que estava na rua e parece que estava ferido", explicou.
Por meio dos vizinhos, a senhora apercebeu-se que o filho estava entre a vida e a morte, porque o irmão menor desferiu-lhe golpes de caco de garrafa no corpo, e precisava ser socorrido para uma unidade hospitalar.
"Os vizinhos disseram que ele estava muito ferido, encontrei-o no chão, estava a sangrar muito, mas não tínhamos transporte. Mais tarde apareceu alguém e ajudou, mas pelo caminho começou a dar os últimos suspiros, quando chegamos ao hospital de Cacuaco os médicos disseram que já estava morto", lamentou.
Familiares, contaram a nossa reportagem que o acusado não fugiu, dirigiu-se a um quintal próximo, onde mais tarde a população foi ao encontro dele e o espancou, e depois foi levado pela polícia da esquadra do Maiombe.
Por outra, acusam o cidadão “Man Nela”, chefe da turma do apito na zona, de ter furtado o telefone do homicida, e diz que não vai entregar porque é colaborador da polícia.