FBI recuperou 11 conjuntos de documentos confidenciais na mansão de Trump
As descobertas dizem respeito às buscas efetuadas, na terça-feira passada, no âmbito de uma investigação sobre o manuseamento de documentos confidenciais.
Nas buscas efetuadas pelos agentes da polícia federal norte-americana (FBI, na sigla em inglês) na mansão de Mar-a-Lago de Donald Trump, foram recuperados 11 conjuntos de documentos confidenciais, incluindo informações sobre o presidente francês, Emmanuel Macron, segundo o The Wall Street Journal.
Alguns dos artigos descobertos foram marcados como ultrassecretos e deveriam ser vistos apenas em instalações especiais do governo, segundo a mesma fonte, que teve acesso aos registos do FBI, esta sexta-feira.
O jornal terá tido acesso a uma lista de sete páginas com o detalhe do que foi retirado da casa na busca que teve lugar na terça-feira passada.
Ao todo, o FBI removeu cerca de 20 caixas com notas escritas à mão, pastas com fotografias e o documento com o perdão presidencial do aliado de longa data de Trump, Roger Stone, segundo o jornal.
Recorde-se que esta terça-feira, a polícia federal norte-americana fez buscas na propriedade, no âmbito de uma investigação sobre o manuseamento de documentos confidenciais, cujo novos dados são conhecidos agora.
Lembre-se que esta já não é a primeira vez que o antigo presidente se encontra nesta situação. Já em fevereiro, os Arquivos Nacionais e Administração de Documentos avançaram que Trump teve de devolver 15 caixas de documentos que foram retirados indevidamente da Casa Branca.
Entre os documentos estavam, de acordo com o jornal Washington Post, cartas do ex-presidente Barack Obama e do líder norte-coreano, Kim Jong-un, mas também vários documentos marcados como "informação classificada de segurança nacional".
C/NM