O Tribunal de Comarca da Huíla começou a julgar o ex-director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do governo da Huíla, entre 2012 e 2018, António Ngongo, suspeito de ter lesado o Estado em mais de 480 milhões de kwanzas.

Por: Ngunza Chipenda

Acusado nos crimes de peculato, associação criminosa e branqueamento de capitais, António Ngongo, empresários locais bem como o antigo director provincial da Educação, Energia e Água e Agricultura da Huíla estão arrolados no caso.

Ngongo andou em parte incerta, e foi encontrado recentemente pelas autoridades.  

A PGR sustenta que há fortes indícios de crimes financeiros, e as próximas sessões trarão mais dados sobre este caso de desvios de fundos públicos.

O processo teve inicio em 2019, e poderá conhecer o seu desfecho em breve

António Ngongo, dirigiu o GEPE de 2012 a 2018, foi detido em Abril de 2019, no mesmo dia em que esteve presente no tribunal como declarante, no julgamento do ex-director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Governo da Huíla, Jaime Lombe.  

Os acusados são pupilos do antigo governador da Huíla, Marcelino Tyipinge.

Recentemente, a PGR na Huíla informou que estava em curso um processo-crime contra o ex-governador no Tribunal Supremo, por desvio de mais de 200 milhões de kwanzas. 

Os outros pupilos do ex-governante que caíram nas malhas da justiça são, os antigos directores da Educação, Américo Chicote, das Finanças, Sousa Dala, do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa, Jaime Lombe, e o  secretário-geral do Governo,  António Ndasindondyo.