Pai diz que só “espetou o dedo na filha”: Polícia recolhe predadores sexuais de Luanda, Kilamba Kiaxi e Viana
Os cidadãos Adolfo Felisberto Manuel, de 36 anos de idade, Bartolomeu Francisco, de 42 anos de idade, Manzanza Matando, de 36 anos de idade, Feliciano Miguel Ncuca, de 24 anos de idade e António Rui Francisco Franco de 67 anos, foram detidos por efectivos do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), dos municípios de Luanda, Viana e Kilamba Kiaxi, pela prática do crime de agressão sexual com penetração, contra menores.
Por: Cambuta Vieira
De acordo com o porta-voz do Comando Provincial de Luanda, Superintendente-chefe, Nestor Goubel, após um trabalho árduo de investigação junto da Brigada Anti-Crime (BAC), foi possível deter os cidadãos acima mencionados, implicados nos crimes de abusos sexuais contra menores de idade.
Adolfo Felisberto Manuel, por exemplo, abusou a sua própria filha menor de 13 anos de idade, no município de Viana.
O acusado, em entrevista ao Na Mira do Crime, alegou que só introduziu os dedos na vagina da filha, “depois disso a minha filha disse papá, não faz isso, eu me retirei e sai para fora de casa", explicou.
Já António Franco, abusou duas menores de 14 anos de idade, em conversa com o Na Mira, confessou ter cometido o crime, e alega que as menores iam sempre em sua casa pedir dinheiro.
“Cheguei a dar um valor de 500 kz, mas não me tinha envolvido com nenhuma. Depois elas vieram ao meu encontro, na roulotte onde eu estava, embriagado, e fomos até a uma casa abandonada, apalpei elas, e depois introduzi o pénis nas duas", confessou.
Por sua vez, Manzanza Matondo, que abusou uma menor de 15 anos, diz que exerce a profissão de taxista, e a vítima é sua namorada, “estamos juntos desde o mês passado", disse.
Nestor Goubel ressaltou ser importante que os casos de abusos sexuais sejam denunciados.
“Geralmente às vítimas são menores, e nesses casos o predador sexual é muito próximo de quem realiza o crime, nesses casos, por norma, eles têm um acompanhamento pelas meninas”, alertou, sublinhando que, normalmente, para as crianças, eles (violadores) prometem guloseimas, dão dinheiro, vendem falsos sonhos, “e com isso conseguem realizar os seus intentos".