Dois cidadãos nacionais, nomeadamente Nguide Michel “Bacheloy”, de 29 anos de idade, residente no município do Cazenga e Leonardo José “Leo”, de 34 anos de idade, residente no município de Cacuaco, foram detidos, em dias diferentes, no interior da Esquadra do Santo António (Hoji-ya-Henda), município do Cazenga, por burla e falsa identidade.

Por: Ngunza Chipenda

A investigação Na Mira do Crime sabe que o primeiro caso, envolvendo “Bacheloy”, ocorreu na tarde do dia 20 do mês em curso, no interior da Esquadra do Santo António, quando uma cidadã, identificada como Lina Kissenguele Cumbissa, de 21 anos de idade, residente no mesmo município,

deslocou-se até à referida unidade de polícia, por orientação da sua irmã, para contactar o Procurador  Nguide Michel “Bacheloy”, a quem havia mantido contacto dias antes, para tratar um caso em que estava envolvido um seu familiar.

No local, a jovem terá se dirigido à sala da PGR e procurou saber pelo paradeiro do procurador “Bacheloy”, pois estava aí para negociar a soltura do seu parente.  

Intrigados com a situação, os funcionários da PGR alertaram que se tratava de uma burla,  e pediram que a mesma ligasse para o mesmo indivíduo, e lhe dissesse que já estava dentro do recinto da Esquadra.

Esta por sua vez, a jovem ligou para o suposto procurador e, tão logo compareceu à esquadra, foi imediatamente detido e elaborou- se um auto de notícia para o julgamento sumário.

Falso investigador

Na tarde do dia 17 de Novembro, operativos do DIIP colocados na mesma esquadra, detiveram o cidadão Leonardo José “Leo”, de 34 anos de idade, acusado do crime de falsa identidade e burla.

A investigação Na Mira do Crime sabe que o facto ocorreu na manhã do dia 14 do mês e ano em curso, no interior da Esquadra do Santo António, quando a uma cidadã identificada por Vanusa Kongola, de 20 anos de idade, em companhia da sua tia, apenas conhecida por Fató, dirigiram-se até à referida Esquadra a fim de saber o andamento do processo em que está envolvido um seu irmão.

No interior da unidade de polícia, foram interpeladas pelo acusado, que se fazia passar por agente da PNA, afecto ao DIIP, e que estava interessado em ajudar a passar uma soltura ao irmão das lesadas, em troca de 85 mil kwanzas.

Para isso, disse que tinha que negociar com o seu chefe “Pedrosa”, chefe do NIIP, e o seu comandante “Alfa”, e tudo estaria resolvido.

Após recepção de 65 mil kz, Segundo as vítimas, o acusado simulou falar com o chefe Pedrosa, e alegou que o chefe orientou para acrescentar mais 25 mil kwanzas.

Não tendo os valores restante em mãos, deslocaram-se até a residência das vítimas, onde lhe foi entregue os vinte e cinco mil kwanzas que estavam em falta, garantido que a soltura do detido sairia no sábado, 16, o que não aconteceu, tendo o mesmo desaparecido.

Insatisfeitas, às vítimas dirigiram-se até ao Comandante da referida Esquadra, Alfa, onde apresentaram o descontentamento.

Admirado com a ousadia do burlador, foi despoletado um trabalho de Inteligência Criminal, que resultou na detenção do criminoso, quando tentava ludibriar mais uma vítima, manchando assim o bom nome dos efectivos daquela esquadra.