Detidas funcionárias do Hospital Central do Lubango por actos de corrupção
Na sequência de uma denúncia prestada por uma cidadã residente no município do Quipungo, a Delegação Provincial da IGAE - HUILA, deteve a cidadã Eva Gisela Bernardo Sanjulula, catalogadora do hospital provincial do Lubango, que arquitectava engenharias para evadir-se do Sistema Informático existente na Instituição e apropriar- se das receitas financeiras arrecadadas, com o apoio de uma outra colega, identificada por Maria Jacinta Cutacio Roupeira de 3ª Classe.
Por: Carla Nayara
A denunciante tomou a iniciativa depois de ter sido condicionada a pagar a quantia monetária de Akz. 6 000.00 ( Seis Mil Kwanzas), para poder realizar o exame de Raio X.
Para dar tratamento à referida denúncia, deslocou- se à aludida instituição uma equipa de inspectores da Delegação da IGAE, que se fez acompanhar dos oficiais afectos à Polícia Nacional e do SIC - Serviço de Investigação Criminal, onde flagraram a funcionária Eva Gisela Bernardo Sanjulula , de 27 anos de idade, no acto de Corrupção, quando recebia a quantia de Akz. 6.000,00 ( Seis Mil Kwanzas) das mãos da denunciante.
O acto ocorria com sucesso em algumas ocasiões, porquê as funcionárias arquitectavam manobras ilícitas de forma a obterem vantagem de enriquecimento ilícito com os fundos Públicos.
Acto contínuo, aliciavam os pacatos Cidadãos para efectuarem os pagamentos em mãos por um preço mais acessível do que a tabela exibida na Instituição Sanitária, o que constitui Acto de Improbidade Pública, em obediência a Lei 3/10 de 29 de Março, e crime de corrupção previsto na moldura penal na Lei 38/20 de 11 de Novembro do Código Penal Angolano.
A comissão instou a Senhora Maria Lina de Menezes Antunes, Directora do Hospital Central e o Sr Ygor Ricardo dos Santos Cabuço Administrador do Hospital Central do Lubango, que esclareceram que o acto praticado é ilegal para a Instituição Hospitalar, reprovando a prática das citadas funcionárias.
No local, em função da competência material, foram entregues aos Oficias do SIC que as encaminharam ao Piquete dos Serviços de Investigação Criminal, afim de serem presentes ao Magistrado do Ministério Público, para a legalização da detenção e providenciar a Medida de Coacção Pessoal a Ser Aplicada.
Realça-se também que, estão envolvidos no acto de Corrupção mais funcionários já identificados, que têm obtido vantagens financeiras de forma indevida com os valores que deveriam estar na conta de recolhimento da referida Unidade Hospitalar.
(Imagem ilustrativa)