Corrupção na Esquadra do Hoji-ya-Henda: PGR ‘iliba´ procurador e atira culpas à funcionária da instituição
A Procuradoria-Geral da República (PGR), reagindo à notícia publicada pelo NA MIRA DO CRIME na edição de ontem, quarta-feira, 22, sobre o envolvimento do procurador da Esquadra do Hoji-ya-Henda, município do Cazenga, num esquema de corrupção (https://www.namiradocrime.info/show/6144) fez sair um comunicado ilibando o magistrado, e atirando todas as culpas a uma suposta funcionária da mesma instituição, que terá recebido dinheiro de uma cidadã para soltura de dois detidos.
Por: Carla Nayara
A nota, diz que a PGR tomou conhecimento do referido caso na quinta-feira, 16, depois da apreensão de valores nas mãos da funcionária aos serviços da Procuradoria, tendo de seguida sido aberto um processo de inquérito para aclarar a denúncia.
No dia 17, refere o comunicado, O Inspector da PGR nomeado para o efeito, deu inicio aos trabalhos visando apurar eventuais responsabilidades.
No relatório preliminar do inquérito, continua a nota, aponta que “os valores em causa teriam sido recebidos pela funcionária como garantia de pelo Magistrado competente, de modo a permitir a sua soltura imediata”.
Esta atitude da funcionária, diz a PGR, não corresponde com os procedimentos estabelecidos para o processo de depósitos de valores arbitrados a títulos de cauções que, em princípio, é feito directamente pelos familiares junto dos bancos.
Assim sendo, a instituição recusa que o magistrado tenha sido apanhado em flagrante, e atira todas as culpas a outra funcionária, que não tem competência de soltar um detido.
Nestes termos, a PGR garante que o inquérito prossegue, com vista a apurar eventuais responsabilidades disciplinares ou criminais.