Uma adolescente de 14 anos de idade está a passar por uma fase menos boa, sobretudo do ponto de vista psicológico, depois de ter sido drogada e, na sequência, abusada sexualmente pelo seu pai, que responde pelo nome de Armando Mateus Makumaya, de 34 anos de Idade, e, agora, a ser tentada pelo padrasto, ávido da reedição do crime.
Por: Alfredo dos Santos Talamaku
Após a ocorrência, a menor teve que ser retirada da casa do pai, no bairro Balumuka, Distrito Urbano do Kicolo, para a casa da mãe, já numa outra relação conjugal com um cidadão conhecido apenas por Didy, no Musseque Capari, nas imediações do Porto seco.
Acontece que a saída da menina da guarda do pai foi uma espécie de passe de bola para um jogador da mesma equipa.
Ou seja, sabendo das sevícias por que a menina passou, o padrasto, longe de compadecer-se, queria, também, envolver-se sexualmente com a enteada que já transportava mágoas do seu progenitor.
Relatou os intentos do padrasto à mãe que, sem hesitar, fez participação à polícia, mas esta deteve Didy apenas por algumas horas.
A detenção transformou-se numa mola impulsionadora para afinar a sua selvajaria.
"Ele veio me dizer que, se o meu pai esforçou-me, então ele, como padrasto, também pode fazer o mesmo", revelou a vítima, afirmando que depois de solto, a vida infernizou-se ainda mais.
"Só fazia referência à violação protagonizada pelo meu pai", conta aos prantos. Disse ainda que um caso insólito veio a acontecer no passado dia 3 do corrente mês, por volta das 22 horas, quando o padrasto, depois de uma briga com a esposa, bateu em todos membros de casa.
"Ele bateu na minha mãe, mas quando ela fugiu, pegou numa catana e começou a bater também em mim, até às vizinhas se aperceberam dos gritos", narrou, afirmando que refugiou-se nas casas das vizinhas, com ferimentos no corpo.
"Ele só queira bater-me em partes íntimas", enfatizou.
A menor está completamente traumatizada, agora sob custódia de uma das suas tias, no bairro Augusto Ngangula, Distrito Urbano do Kicolo e, deixa um pedido de ajuda: "Quero que a polícia me ajuda a resolver isso, não posso ser vista pelo padrasto, porque ele é muito perigoso", rogou.