Os habitantes do bairro Belo Monte, no município de Cacuaco, denunciam a lentidão na execução e conclusão na obra da escola pública que foi erguida naquela zona e clamam por uma fiscalização séria por parte do governo.

Por: Kihunga Bessa

A obra é um projecto que está a ser implementado no âmbito do Plano Integrado de Intervenção dos municípios (PIIM).

A escola de 12 salas de aulas, custou aos cofres do Estado um valor de AKZ 279 milhões 628 mil e 949.66, e deveria estar concluída num prazo de apenas 150 dias, a contar desde o início do ano em curso.

A administração municipal de Cacuaco é o dono da obra, tem MG como empreiteira, e fiscalizada por M.A.C.C, Sol da Graça.

Os moradores daquela circunscrição aproveitaram os microfones do NA MIRA DO CRIME para denunciar a morosidade na conclusão da escola, que já leva mais de 5 anos desde o início da sua construção, e que ficou muitas vezes abandonada.

Garcia Janota, morador do Belo Monte e encarregado de educação, que teve a esperança de ver seu filho matriculado ainda este ano, exprime a sua insatisfação e conta que a placa da conclusão obra refere-se ao ano passado, mas até agora nada se vê.

"Depois de muito tempo da sua construção, pensamos que teríamos o problema dos nossos filhos resolvido, e deixaríamos de pagar o 3.500 Kwanzas mensais nos colégios", disse.

Este jornal ouviu o director da educação ao nível do município de Cacuaco, Mateus Dala, que avançou que a escola está na fase conclusiva e que em breve entrará em funcionamento.

"Estamos a depender da empreiteira, e não se entra numa casa inacabada", persuadiu, explicando que o Outubro foi o mês previsto para a conclusão e entrega da obra, mas por causa de pequenas arestas, não foi possível.