Conhecido apenas por Alberto, motorista de profissão, colocado no Hospital Psiquiátrico de Luanda, envolvido numa rede criminosa que protagonizava vários assaltos na cidade capital, no dia 15 de Fevereiro, ele e comparsas assaltaram uma residência no Condomínio Mansões do Vale, em Talatona, utilizando uma viatura caracterizada como ambulância do referido Hospital o que permitiu acesso. Esta quarta-feira, 06, aconteceu a segunda audiência para as alegações.

Por: Kiamukula Kanuma

O assalto ocorreu no Mansões do Vale, e, no dia 06 de Junho, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) apresentou os seis marginais à Imprensa.

No Tribunal da Comarca de Belas, Primeira Secção dos Crimes Comuns, dos seis integrantes do complot, apenas o motorista da ambulância se fez presente. Alberto, de poucas palavras, não quis responder todas as perguntas que lhe foram feitas.

Ele disse que não conhece os comparsas, mas admite estar envolvido no crime.

Marcolino Zumba, segurança que abriu a cancela, nas suas declarações, disse o ter reconhecido apesar de terem estado de tocas, máscaras cirúrgicas e batas brancas.

De acordo o segurança, o indivíduo do banco ao lado do motorista foi quem disse que tinham uma emergência na residência 23, pelo que devia abrir a cancela.

O que a vítima não compreende é o facto de os indivíduos que o amarraram, o agrediram e apontaram as pistolas a ele, depois de apresentados pelo SIC terem desaparecido das instituições prisionais.

A vítima, carrega apenas no seu telefone, como recordações, os retratos daqueles que, a todo custo, queriam tirar-lhe a vida.

Os marginais levaram 30 Euros, a banca de cabeceira vintage Q, para além de outros bens, todos avaliados em Akz 45.541.203.00 (quarenta e cinco milhões, quinhentos e quarenta e um mil e duzentos e três mil Kwanzas). O julgamento continua até a próximo semana.

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