Moradores do bairro Paraíso clamam pela reabilitação da ponte das Santas
Os moradores do bairro Paraíso, clamam às entidades de direito, no sentido de dar solução na reabilitação da ponte da zona das Santas, pelo facto de estar a criar transtornos e condicionar a normal circulação de pessoas e bens naquela circunscrição de Cacuaco.
Por: Alfredo dos Santos Talamaku
A circulação normal das pessoas e viaturas ficaram condicionadas com a degradação da referida ponte, localizada próximo ao PUNIV do Paraíso.
Dentre os vários problemas que tem causado, a mobilidade das pessoas é o que mais preocupa os moradores.
Com o desaparecimento da infraestrutura, os transtornos recaem sobretudo aos estudantes do PUNIV que, em época chuvosa são obrigados a faltar as aulas sob pena de enfrentarem as fortes correntezas das águas da chuva.
Rafael, estudante da décima primeira classe, morador do campo do Petro, conta que às enchentes durante as chuvas, faz com que as aulas estejam paralisadas.
“Ninguém consegue passar quando chove, os professores são obrigados a dispensar os alunos, que são obrigados a passar pela vala, ou ficamos impossibilitados de regressar à casa”, contou.
Refere que Já viu pessoas a serem arrastadas pela correnteza da água, e até agora são dadas como desparecidas.
Os moradores dizem-se esquecidos pela administração local, pelo facto de nada fazer para restabelecer a mobilidade ao longo da zona.
"Na verdade, a ponte encontra-se degradada a aproximadamente cinco anos, são muitas as dificuldades com que passamos; quando chove, os carros e as pessoas ficam impedidas de passar, e esta situação pode durar mais de um dia, parece que as autoridades esqueceram-se de nós", lamentou o senhor Pedro, membro da igreja das Santas.
"Infelizmente”, acrescenta, “mais um ano veremos a aflição dos alunos do PUNIV do Paraíso, vão voltar a enfrentar o perigo quando chover, é importante que se reponha a ponte, é o que mais queremos nesta zona", pediu.
A vala, segundo a senhora Marta, moradora da pracinha, tem sido o ponto estratégico de ataques de marginais durante a noite ou as primeiras horas do dia.
"Não sei quando é que irão repor a ponte, estamos cansados de pedir, somos obrigados a enfrentar muitos perigos quando chove, assim como os bandidos que por vezes nos atacam as noitinhas ou de manhã cedinho, quando nos dirigimos ao mercado do Kicolo, os nossos governantes devem chegar aqui quando chove, para ver o quanto temos que passar", convidou.