O Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Huíla apresentou, na segunda-feira, 23, um cidadão nacional de 47 anos de idade, implicado nos crimes de furto qualificado, associação criminosa e ameaça, após furtar 74 telemóveis de um estabelecimento comercial, avaliados em sete milhões, oitocentos e setenta e nove mil e 500 kwanzas.

Por: Laurentino Tchatuvela (Huíla)

O Porta-voz do SIC-Huíla, Inspector Segunda Quitumba, esclareceu que o crime ocorreu no dia 14 de Julho do ano em curso, entre 1 e 4 horas da manhã, no bairro Comercial Urbano, concretamente na rua do ex-BPC, dentro de uma loja de venda de telemóveis.

O oficial sublinhou que, através do trabalho realizado pelo SIC, por meio de acesso às câmaras de videovigilância nos arredores da cidade do Lubango, foi possível identificar a viatura usada na data dos factos, assim como colectar os aspectos que puderam ajudar na identificação da viatura.

Após o trabalho realizado, Segunda Quitumba informou que foi apreendida a referida viatura, bem como um telefone encontrado em posse do proprietário, adiantando que, no mesmo telemóvel, consta o E-mail, e que na caixa foi encontrado outro E-mail durante a acção.

Descreveu ainda que, por meio de uma listagem dos correios electrónicos dos telemóveis, foi identificado que os aparelhos em causa incluíam um segundo dispositivo activado com o E-mail do cidadão detido.

O Serviço de Investigação Criminal seguiu os procedimentos legais, procedendo à detenção do indivíduo e remetendo o processo ao Ministério Público, que é o órgão competente para dirigir a instrução processual.

Este, por sua vez, aplicou a medida de coação gravosa, que é a prisão preventiva, e o detido encontra-se, neste momento, encarcerado na comarca do Lubango, informou.

Neste momento, frisou, decorre a sequência normal preparatória, para que, nos próximos dias, em função do trabalho contínuo, seja concluída a certificação do acto cometido por ele. Assim, o mesmo responderá nos próximos dias em tribunal para que se conheça a sua sentença.

Em relação aos envolvidos nesta prática, adiantou que são três elementos, incluindo o detido, mas os outros dois encontram-se foragidos, visto que o detido não quer colaborar com a justiça.