A União Nacional dos Trabalhadores Angolanos - Central Sindical (UNTA-CS), Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), Força Sindical Angolana (FSA-CS) decretaram ontem, em Luanda, greve em toda a Função Pública, a partir desta quarta-feira, 20.

Segundo o porta-voz das centrais sindicais, Teixeira Cândido, que falava em conferência de imprensa, para a divulgação da declaração de greve, a mesma obedecerá três fases, devendo a primeira durar três dias, a segunda sete e a última 11 dias.

O sindicalista realçou que, desde a entrega do Caderno Reivindicativo ao Governo, a classe representativa dos trabalhadores não recebeu outra proposta que pudesse impedir a greve, agendada para quarta-feira.

MPLA exorta sindicatos a privilegiarem o diálogo

O Bureau Político do Comité Central do MPLA exortou, esta segunda-feira, as centrais sindicais a privilegiarem o diálogo como forma de resolução dos pontos divergentes do caderno reivindicativo, voltando para o efeito a mesa de negociações.

Segundo o secretário do Bureau Político para a Informação e Propaganda, Esteves Hilário, que proferia a leitura da declaração do partido que governa o país, disse que o partido em acompanhado o processo negocial entre o Executivo e as centrais sindicais "e por isso, tomou conhecimento com preocupação da declaração de greve geral proferida pelas centrais sindicais”.

O MPLA, reforçou, exorta, também, ao cumprimento escrupuloso da prestação dos serviços mínimos as populações nos exactos termos da lei, enquanto decorrer a greve.

C-JA