Polícia norte-americana aborda com CPL policiamento ostensivo
Numa palestra realizada esta sexta-feira, o 2° Comandante Provincial da Polícia Nacional em Luanda, Comissário, António Ribeiro, recebeu em audiência, o Oficial da Polícia Americana do Estado de Meriland, Marcos Alexandre Tati Júnior, que está de visita a Angola.
Por: Belchior Resende
Durante a recepção foram apresentados Chefes de Departamentos, Comandantes Municipais, Comandantes de Esquadras e Chefes dos Postos Policiais a nível do território operacional de Luanda, que, durante o encontro realizado na sala de reuniões do órgão em referência, tiveram a oportunidade de saber mais sobre o policiamento ostensivo e ter a ideia de como a corporação funciona na nação mais poderosa do mundo.
Marcos Tati Júnior assistiu a projecção de um vídeo institucional sobre os modus operandi da segurança pública produzido pelo Departamento de Comunicação institucional e Imprensa, onde o interlocutor, depois da apreciação visual do conteúdo, disse que está muito agradecido pela atenção e a recepção calorosa que mereceu.
Na ocasião, o oficial americano sublinhou que ser agente da polícia federal americana "é um compromisso muito grande, visto que, mesmo para a realidade do trabalho policial em Luanda, não importa a idade; é preciso ter amor uns com os outros acima de tudo para garantir uma segurança estável".
De acordo com o Oficial da Polícia Americana que trouxe na bagagem para o Comando Provincial de Luanda, uma dissertação sobre "Policiamento Ostensivo em Área de Risco- Experiência Americana", adiantou, que a actuação do agente federal, não importa a gravidade do problema, "quando a pessoa tem vontade de trabalhar nada é impossível".
Desta forma, acrescenta, a realidade da província de Luanda não se compadece com a cidade de Baltimore, que é a quarta cidade do Estado de Mariland.
"A minha estadia é para estreitar o mecanismo de intercâmbio e de germinação entre as cidades para potencializar as forças da ordem pública com meios e técnicas- tácticos de carácter especial para que a resposta das evidências seja dada com rapidez, e que num prazo de 10 minutos o cidadão veja garantido o seu problema”.
Para o oficial americano, formado em Ciências Policiais e Criminais e residente naquele país, há 27 anos, disse que a polícia depende do governo federal que detém o monopólio da justiça, com uma remuneração estável do ponto de vista salarial, bem como equipamentos de trabalho e o apetrechamento do efectivo com as condições de monitoramento, arma, veículo e outros meios legais, para o exercício patriótico do serviço policial.
"Na América, os cidadãos dominam bem as leis e os seus estatutos constitucionais, de formas a garantir os seus direitos humanos, quando são interpelados por um agente federal", disse, referindo que "cada agente especial da polícia federal deve ter em conta como efectivar uma detenção e porquê", visto que, é preciso sempre reportar a actuação e encaminhar para uma delegacia, pois os detidos não podem permanecer numa esquadra mais de três dias.