NOTA POSITIVA – Da Silva, Maiala e BAC do DIIP Talatona as referências do momento no combate ao crime em Luanda
Nos altos e baixos da vida, ao longo dos tempos, sempre houve quem marcasse a existência de outras pessoas, que fizeram a diferença de forma positiva, que deram o seu contributo para o desenvolvimento da comunidade em que estavam inseridos e que se dedicaram afincadamente para que outros desfrutassem de uma vida melhor. Em tempo de tanta falsidade, de tanta violência e maldade como o que se vive actualmente, pessoas há que se destacam como Nota Positiva!
Por: Jap Kamoxi
A criminalidade em Angola continua a aumentar e a espalhar-se pelas diversas localidades em toda extensão do país, criando um ambiente de terror, espalhando a dor, o luto e o sofrimento nas famílias e comunidades.
Apesar de muitos tentarem minimizar a verdade, incluindo governantes ao mais alto nível, não se pode “tapar o sol com peneira” e a realidade fala por si mesma. Hoje por hoje, situações que até bem pouco tempo eram impensáveis na sociedade angolana, agora acontecem como se de brincadeira se tratasse.
Como se tem dito, “já não há paz nem dentro de casa”. O interior da nossa residência devia ser o lugar mais seguro, o espaço onde cada um devia sentir-se em segurança, em paz, com sua família ou mesmo a sós, se for o caso, contudo, actualmente, na nossa sociedade, o nosso próprio lar já não é o nosso refúgio, o cantinho agradável, onde tudo começa e podemos deixar as preocupações de lado, o lugar onde não devíamos ter medo de viver e sentir.
Agora, tem-se medo até da própria sombra. A delinquência está por todo o lado, não se pode mais andar tranquilo na via pública, com os sentidos alerta, teme-se que a qualquer instante, em qualquer esquina, se possa ser assaltado, molestado e morto.
O cidadão é assaltado, feito refém, assassinado, na sua casa, de dia como de noite.
O tenebroso estado em que se encontra uma boa parte das comunidades em Angola, sobretudo na região de Luanda, algumas das quais vivem “sitiadas” e/ou submetidas a ambientes de terror, causados por indivíduos ou grupos, vulgo gangues, de delinquentes, que não respeitam nada e ninguém, assaltam, roubam, sequestram, violam mulheres e crianças, matam e impõem a “sua ordem”, a “sua lei”, sem dó nem piedade, é um permanete estado de insegurança.
A província de Luanda, com os seus nove municípios, onde se localiza a cidade-capital do país, a grande metrópole, com cerca de 10 milhões de habitantes, segundo as projecções populacionais de 2022, elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), é dos locais mais inseguros em que o crime aumenta a cada dia.
Como se não bastasse, apesar de as autoridades afirmarem que a situação está controlada, muitas são as acusações contra polícias corruptos, de protecção a criminosos, de participação e conivência em crimes, incluindo assassinatos bárbaros, assim como de fuga da polícia ao confronto com bandidos, o que fragiliza ainda mais a segurança pública no país. Igualmente, factores como o deficit na execução de políticas públicas, a crise financeira, a penúria que afecta as famílias e a crise de valores morais, são apontadas como causas do aumento da criminalidade e de insegurança pública.
Enquanto isso, no meio do clamor dos cidadãos aflitos, há nomes que são falados com satisfação, que são destacados por reconhecimento do seu trabalho, do empenho no combate ao crime, na lisura e transparência para devolver aos cidadãos o sentimento de tranquilidade, paz e segurança.
No município do Cazenga, um dos mais complicados de sempre no que à criminalidade diz respeito, o nome Da Silva, chefe de Operações do SIC – Cazenga, é o mais conceituado e badalado no seio da comunidade e também temido pelos delinquentes.
A resiliência com que contorna as dificuldades e o empenho pelo bem comum, honra a sua condição de ser humano, o seu juramento e eleva o seu prestígio, marcando de forma positiva o seu trabalho e lhe confere o reconhecimento da sociedade.
Na mesma esteira, o chefe do Núcleo de ilícitos Penais (NIF) do DIIP no distrito da Baia, município de Viana, conhecido por Maiala, é muito respeitado pela população e temido pelos bandidos, principalmente naquela zona conhecida por Km 30.
O chefe Maiala é um operativo de ampla visão, clarividente, que não mede esforços para solucionar as dificuldades que se lhe apresentam, sempre focado na prevenção e combate à criminalidade.
Nos últimos dias, o município de Talatona tem sido dos mais visados em termos de crimes, alguns descritos como “espetaculares”, dignos de roteiros de filmes de acção.
Assassinatos na via pública em plena luz do dia, raptos de cidadãos, assaltos à mão armada na via pública e em estabelecimentos comerciais e residências, entre diversos crimes hediondos, tem marcado negativamente aquela circunscrição de Luanda.
A Superintendente Goreth Fernandes, comandante municipal da Polícia Nacional, tem sido apontada como incapaz de encontrar soluções para repor a ordem e a tranquilidade pública no território de Talatona. Porém, surgiu um “salvador” para as comunidades locais, a Brigada Anti-Crime (BAC) do DIIP, que tem desmantelado grupos de bandidos e detido elementos altamente perigosos., numa interação com a população local.
A BAC está a fazer história em Talatona e, os seus efectivos, merecem o apreço e consideração dos cidadãos. Para que o combate ao crime seja bem sucedido, e se preste sempre à sociedade um trabalho digno, justo, em prol do bom nome e dignificação da Polícia Nacional, do SIC, do DIIP, entre outros, que surjam mais efectivos como Da Silva, chefe de Operações do SIC – Cazenga, Mayala, chefe do Núcleo de ilícitos Penais (NIF) do DIIP no distrito da Baía e muitas mais BAC’s como a que está a actuar em Talatona. Bem hajam!
ATT: As autoridades, pedimos encarecidamente que não façam, agora, “vida cara” aos nomes citados no texto, pois, estes, até o texto ser publicado não foram consultados pelo nosso jornal. Por outra, pedimos sim que faça um devido reconhecimento a estes bravos guerreiros!!