O Conselho de Administração da Sonangol está a ser acusado de violar sistematicamente as leis existentes no País, assim como o parecer do Ministério da Administração, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) que orientava a SONANGOL a regularizar a situação dos trabalhadores.

Por: Telson Mateus

A informação foi passada no sábado, 01 de Junho, ao NA MIRA DO CRIME pelos funcionários da Refinaria de Luanda que, em face disso, deliberam uma greve geral a partir dia 10 de Junho.

Os trabalhadores, que operam em regime de contrato de cedência temporária, deliberaram a paralisação total de todas as actividades por tempo indeterminado, caso o Conselho de Administração da Sonangol não se pronuncie sobre os pontos constantes no caderno reivindicativo.

A decisão saiu da Assembleia de Trabalhadores realizada este sábado, 1 de Junho, em Luanda.

Os referidos trabalhadores reclamam há mais de 25 anos a falta de enquadramento efectivo do pessoal na Sonangol, ajuste salarial e melhores condições laborais.

Por este facto, os lesados esperaram o bom senso da entidade patronal tendo em conta que a paralisação de todos os trabalhos fará com que haja falta de gás de cozinha na cidade de Luanda e, consequentemente, ao aumento do preço deste bem essencial.