NOTA POSITIVA: SIC deixa criminosos em debandada com actuação de se tirar o chapéu
O Serviço de Investigação Criminal, tem dado conta do trabalho que desempenha e, por este motivo, tem deixado os marginais em debandada, principalmente na cidade de Luanda, onde são liderados pelo Comissário Damião Anastácio Ribeiro.
Por: Telson Mateus
Os municípios de Cacuaco e Cazenga, assim como Viana, eram há bem pouco tempo assolados por uma onda elevada de crimes violentos, que tirava o sossego de todos os moradores destas municipalidades.
Depois de tomar conta deste importante órgão, o oficial de investigação criminal imprimiu uma nova dinâmica na capital apostando principalmente pela ‘malta jovem’, competente, que conhecem os meandros de Luanda, possuem capacidade operativa suficiente e, por isso, têm deixado os bandidos sem muita margem de manobra.
É verdade que, neste ou naquele ponto ainda existem este ou aquele criminoso que teima em fazer da vida alheia, ou da desgraça dos outros o seu ganha-pão, mas verdade é que, sempre que o SIC sai para investigar ou apurar um caso, principalmente de homicídio ou roubo qualificado, o resultado é sempre ‘goleada’ para os bandidos.
Já aqui defendemos que todos têm direito a vida, principalmente os pacatos cidadãos, daí acharmos importantes que, aqueles que acham que têm o direito de tirar a vida das pessoas, que não se achem no direito de terem um julgamento justo. O ‘corte’ é, e sempre foi muito importante, principalmente numa altura destas, em que, no nosso país, a justiça colide com interesses monetários de alguns magistrados.
A recente detenção de uma cidadã estrangeira, de nacionalidade sul africana, de 26 anos de idade, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro pelo crime de tráfico de droga dissimulado numa mala de viagem com mais de 10 quilos de droga do tipo cocaína, demonstra os níveis altos de prontidão dos efectivos deste órgão investigativo do Ministério do Interior, bem como, a melhoria feita no sistema de informação que circula em coordenação com outras forças de defesa e segurança no sentido de dotar o SIC num órgão capaz de dar resposta em tempo oportuno para prevenir e impedir a ocorrência de crimes graves.
Outro facto que merece a nossa nota positiva e que nos últimos tempos vem ganhando corpo na sociedade angolana é o suposto desaparecimento de cidadãos, mas que volta e meia, após investigação aturada do SIC, dá-se por esclarecido que não se trata de rapto, mas simulações feitas pelos próprios cidadãos em busca de protagonismo e de proveito próprio como aconteceu recentemente na província do Uíge onde uma jovem de 18 anos simulou o próprio sequestro para extorquir 100 mil Kwanzas aos seus pais.
A detenção em Luanda e noutras zonas do País, de vários marginais, muitos deles, considerados altamente perigosos, são outros factos que evidenciam o trabalho aturado que este organismo do MININT tem feito no sentido de devolver o sentimento de segurança e a tranquilidade pública aos cidadãos angolanos, principalmente na capital do país, Luanda.
Embora alguns agentes são acusados de cometerem actos que mancham o bom nome deste órgão, o NA MIRA DO CRIME sabe que, a nível das chefias do SIC, reiteramos, principalmente em Luanda, comportamentos desta natureza são reprovados e têm merecido o repúdio da mais alta entidade que dirige este órgão castrense, sendo que, muitos destes agentes, têm sido sancionados com detenções e até mesmo com expulsões com vista a inibir outros agentes a enveredarem pelas mesmas práticas. O caso Zico é excepção, visto que até agora o mesmo jovem mostra alguma ‘esperteza’, e tem estado a brincar com este importante órgão de investigação policial.
Todavia, o trabalho do Serviço de Investigação Criminal deve, como é óbvio, ser acompanhado com a componente de denúncia dos cidadãos nos bairros e municípios, bem como naquelas zonas propensas da ocorrência de actos criminais com por formas a se ter um trabalho melhor e se garantir maior segurança pública aos cidadãos.
Entretanto, a contínua capacitação dos efectivos, a modernização do órgão colocando à disposição dos efectivos meios rolantes (motorizados e automóveis), de infra-estruturas modernas com meios electrónicos são outras exigências que o Ministério do Interior e o Governo de Angola devem fazer para melhorar a actuação deste órgão cujos agentes, muitas vezes, trabalham com condições adversas, mas mesmo assim, é-lhes exigido respostas rápidas e eficazes para o esclarecimento de crimes, muitos deles, complexos pelo 'modus operandi' usado pelos 'amigos do alheio' que, diariamente, vão aperfeiçoando as suas técnicas de roubo, furtos e outros crimes, quer sejam financeiro ou mesmo de tráfico de droga do qual, quer queiramos quer não, Angola é sem sombras de dúvidas a porta giratória para este crime que faz milhões de dólares no mundo inteiro.
A título de exemplo, caso a cidadã sul-africana, na condição de mula (pessoas que transportam droga de um território para o outro), fosse bem-sucedida ao sair do País com os mais de 10 quilos de cocaína receberia como recompensa o montante de 20 mil Rands, equivalentes a quase um milhão de Kwanzas.
Contudo, embora nem tudo, tal como a vida, seja um mar de rosas, a sociedade angolana espera muito mais do Serviço de Investigação Criminal (SIC), com maior realce ao exemplo que os seus efectivos dão nas ruas, enquanto cidadãos comuns, e no exercício das suas funções, enquanto agentes que representam o Estado angolano, com vista a uma actuação exemplar e que siga os cânones da ética e das leis em que Angola é signatária, principalmente às ligadas aos direitos humanos e tratamento degradantes aos cidadãos sob custódia policial.
O Na Mira do Crime congratula-se com os trabalhos dos efectivos do SIC em Cacuaco, SUKAMA, Viana, TCHAMAIANGA e Cazenga, SILVA, que têm dado provas concretas do seu real trabalho, e mostram que têm capacidade suficientes, para salvaguardar a vida dos angolanos.