Mil 209 efectivos da PIR aptos para seguirem milimetricamente eleições de Agosto
A Polícia de Intervenção Rápida (PIR), comemora 30 anos de existência, sob o lema Intervenção e reposição da Ordem Púbica. A data foi celebrada ontem, terça-feira, 14, na Escola de Formação do Kikuxi, situada mo município de Viana, Distrito Urbano do Zango, e contou com a integração de 1209 novos efectivos.
Por: Matias Miguel
Entidades governamentais e familiares dos 1209 operacionais de Intervenção Rápida, formados nas especialidades de Antiterrorismo e antidesturbios associaram-se a festa da farda preta.
O curso, no caso o 9º, teve duração de 9 meses e passou por três fases: Instrução militar, Ordem Pública e Intervenção Rápida. Dos 1215 que começaram a formação, sabe o NA MIRA DO CRIME que houve seis desistências.
Na ocasião, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, disse que a criação da PIR, datada de 1992, obedeceu a necessidade do asseguramento das primeiras eleições gerais em Angola.
“Ao longo dos tempos, a PIR foi se adaptando ao paradigma de um Estado Democrático e de Direito. São 30 anos de muita organização, empenho dos seus bravos efectivos, que dormem, acordam e vivem pensando PIR, por isso merecem reconhecimento e vénia”, atestou.
Com o culminar de mais um ciclo de formação, continuou o governante, “estamos convictos que a PIR sai mas reforçada, para cumprir exemplarmente o seu papel ali onde for chamada”.
Laborinho disse ainda que é necessário ter assente a noção de uma verdadeira PIR, que orgulha a todos, respeitada, digna de ser vista pela postura e compostura em grupo ou isolado.
“Realizar-se-ão no dia 24 de Agosto as quintas eleições gerais, apelamos a vossa prontidão, dedicação e espírito de sacrifício, auxiliando a Polícia de Ordem Pública no asseguramento deste importante acto, sempre que for necessário, visando a observância de um clima de paz, harmonia, antes durante e após o pleito eleitoral”, observou.
Por sua vez, o Comissário-geral Arnaldo Carlos, Comandante Geral da Polícia Nacional, começou por homenagear o Comissário na reforma Alfredo Ekuiki, por ter sido o primeiro Comandante Geral vindo da PIR, e pela modernização que impingiu ao órgão.
A mais alta patente da Polícia, destacou o papel da PIR desde a criação, os fundamentos, a intervenção de maior capacidade operacional e rapidez para a reposição dos níveis desejados da segurança Pública.
"Passados 30 anos, podemos dizer que foram tantos obstáculos superados e tantos objectivos alcançados, com coragem determinação e bravura". Assim sendo, continuou, “o sentimento de que todos os esforços valeu apena, ganha cada vez mais força”, notou.
Aos finalistas, o Comandante Geral explicou que está aberta uma nova etapa na vida de cada um deles, e que é importante que saibam que "um bom Polícia precisa conservar e elevar os níveis de alto controlo, raciocínio rápido, agir bem, ainda que sob pressão”, avisou.
A PIR é preparada para acudir operações especiais, a mística desta força, assenta no treinamento contínuo e permanente, com simulações de situações de risco, acções tácticas, buscas, resgate e salvamento.
Os policiais deste órgão são estritamente seleccionados de forma rigorosa, dentre os que possuem características físicas, intelectuais acima da média, sendo que a hierarquia é o catalisador.
Nova polícia nas ruas do país
Esta em curso a preparação de efectivos que vão integrar unidades de reacção e patrulhamento, cujo o lançamento vai decorrer nos próximos dias. Estes efectivos vão estar inseridos em unidades tácticas operacionais de segundo escalão, nos comandos provinciais.
Estiveram na actividade, para além do Ministro do Interior e do Comandante Geral, o Comissário Geral na reforma, Alfredo Ekuikui, Inspector-Geral do MININT, General Simão Wala e outros oficiais generais e comissários do Estado Maior do Exército e do MININT.