Chefe de Estado reúne com auxiliares para analisar linhas de cooperação com os EUA
O Chefe de Estado, João Lourenço, analisou, esta quinta-feira, 07, com os ministros do seu Executivo, os caminhos seguintes da relação com os Estados Unidos da América, depois do encontro com o Presidente norte-americano, Joe Biden, na Casa Branca, na última semana.
O encontro, que decorreu no Palácio Presidencial, contou com todos membros do Executivo, entre eles ministros de Estado e ministros do sector económico-produtivo.
No encontro entre João Lourenço e Joe Biden as relações bilaterais saíram reforçadas, com os Estados Unidos da América a manifestarem interesse em direccionar substanciais recursos em investimentos na economia angolana.
Actualmente, Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA na África Subsaariana, tendo o petróleo como um dos principais activos dessa parceria estratégica.
Além do sector petrolífero, a cooperação bilateral aumentou nos últimos anos, especialmente, na área da diplomacia comercial, o que permitiu aprovar vários projectos.
Na área de energia renovável, por exemplo, foi aprovado um financiamento de USD 900 milhões, no quadro dos projectos desenvolvidos pela companhia americana Sun África.
Na área de infra-estruturas, foi aprovado, este ano, USD 363 milhões para a companhia americana Acro Briz, que vai construir pontes metálicas em 18 províncias de Angola.
No Corredor do Lobito (província de Benguela), o Governo dos EUA conta investir USD 250 milhões, havendo ainda vários outros projectos ligados à área da digitalização.
Nesse segmento, existe uma cooperação com a companhia Africell, para a digitalização do dinheiro, no âmbito de um programa denominado ‘Dinheiro digital é melhor’, com um investimento de cinco milhões de dólares.
Outro investimento em curso em Angola está virado para a área do ambiente, sendo que os EUA estão a investir, no Delta de Okavango, cerca de USD 7,5 milhões.
Na área da segurança, foi rubricado, recentemente, um memorando de entendimento sobre como podemos fortalecer essa relação, tanto no sector da segurança marítima, quanto no sector de equipamentos.