O Presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, visitou na tarde desta segunda-feira a fábrica Karam Indústria Lda, que produz cabos eléctricos de baixa e média tensão de cobre, arames e tubos de aço e loiça diversa em alumínio.

Localizada no Pólo Industrial de Viana, a empresa emprega cerca de três mil trabalhadores (entre efectivos e prestadores de serviço) e fabrica ainda tubos e baldes plásticos, que são exportados para a Namíbia, Senegal, África do Sul, EUA, Canadá, Itália, Espanha Turquia, Japão, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.

O Presidente namibiano, que não prestou declarações à imprensa, inteirou-se do funcionamento das distintas áreas que compõem a unidade fabril, enquanto recebia informações pontuais sobre o processo de fabricação dos produtos.

Na ocasião, o director de vendas e marketing da Karam Indústria Lda, Fabrício Luvundy, disse que mais de metade da produção da empresa é exportada e a visita de Nangolo Mbumba visa abrir portas para alargar o mercado para o país vizinho.

Segundo o responsável, a empresa tem a oferecer produtos em cobre (cabos eléctricos de média e baixa tensão), alumínio (loiça de cozinha diversa), aço (varão, pregos e arames variados) e madeira (molduras para cofragens).

Avançou que está em estudo a ampliação da unidade fabril, com vista a duplicação da produção mensal (orçada em três toneladas/mês), geração de novos postos de trabalho e diversificação da economia nacional.

Angola e Namíbia cooperam nos sectores da Defesa e Segurança, Transportes, Energia e Água, Saúde, Petróleo, Turismo, Pescas, Agricultura, Finanças, Geologia e Minas, entre outros, quer a nível bilateral, quer no quadro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Também está em vigor um Acordo Bilateral sobre a Circulação de Pessoas e Bens, assinado em 1992, que prevê, entre outros aspectos, a livre circulação de angolanos e namibianos num raio de 60 quilómetros ao longo da fronteira.

Os dois países estabeleceram relações diplomáticas a 18 de Setembro de 1990, contando com embaixadas nas respectivas capitais (Luanda e Windhoek) e de consulados.

C/Angop